quarta-feira, 11 de maio de 2011

Pra quê?


Pra quê insistir naquilo que não tem solução? Pra quê pensar no impossível se ele é impossível? Pra quê correr atrás daquilo que não vale a pena? Pra quê falar se não vão te ouvir? Pra quê justificar se a resposta final já foi dada? Pra quê chorar por quem não derramaria uma lágrima por você? Pra quê fugir se não há escapatória? Pra quê pensar se não há mais solução? Pra quê idealizar o inalcançável? Pra quê buscar a perfeição se nada na Terra é perfeito? Pra quê...? É pra ser feliz. É pra se adiquirir a satisfação pessoal. É pra fazer parte. É pra dizer no final: eu tentei. É pra ir mais longe. É pra provar que somos capazes. É pra sentir prazer de fazer o que se gosta. É pra ver se as coisas seriam diferentes. É pra saber o que se repetiria. É pra saber como as pessoas agiriam numa segunda opção. É pra isso que existimos. É pra ter o prazer de questionar. É pra ter o prazer de sonhar. É pra se sentir vivo a cada instante. É pra ouvir o silêncio do ar. É pra estar ciente de que somos livres para fazer nossas próprias escolhas. É pra poder sertirmos o vento batendo em nosso rosto. É pra poder errar e acertar. É pra ter o benefício da dúvida. É pra ter certeza do solo em que pisamos. É pra construirmos um novo final, uma nova vida, um novo começo. É pra ter a certeza de que cada respiração valeu a pena. É pra ter certeza de que cada segundo não foi em vão. É pra ter certeza de que vamos chegar lá. É pra ter certeza de que nós mesmo criamos nossas oportunidades, basta sabermos usá-las.

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